Um homem de 45 anos, identificado como Lúcio Gomes de Moura, faleceu após aguardar quase cinco horas por atendimento médico na recém-inaugurada Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Rio Pequeno, localizada na Vila Antônio, Zona Oeste de São Paulo. Segundo relatos da esposa do paciente, Vadja Adriana Ribeiro, Lúcio chegou à UPA às 7h com fortes dores abdominais e dormência nas pernas, sendo medicado somente às 13h. Após receber alta, ele infartou dentro da unidade de saúde.
A esposa de Lúcio descreveu a angústia de presenciar a situação e lamentou a perda repentina de seu marido, destacando a falta de prontidão no atendimento prestado. Em nota, a Secretaria da Saúde lamentou o ocorrido, atribuindo a morte a um mal súbito, e justificou a demora no atendimento devido ao aumento de casos de doenças respiratórias e dengue. A pasta ressaltou que a UPA conta com equipe completa e segue critérios de classificação de risco para priorizar as emergências.
A tragédia na UPA do Rio Pequeno levanta questões sobre a eficiência do sistema de saúde pública em São Paulo, expondo as dificuldades enfrentadas pelos pacientes em busca de atendimento emergencial. O caso reacende o debate sobre a qualidade e a agilidade dos serviços de saúde, evidenciando a importância de medidas para garantir um atendimento rápido e eficaz, especialmente em situações de emergência médica.