A Espanha convocou sua embaixadora em Buenos Aires para consultas e exigiu um pedido de desculpas do presidente argentino, Javier Milei, por tê-la chamado de corrupta. O governo espanhol considerou as acusações extremamente graves e sem precedentes nas relações internacionais. Milei, durante um evento em Madri, referiu-se à esposa do presidente espanhol, Pedro Sánchez, como uma mulher corrupta, levando a exigências de retratação por parte da Espanha.
O desentendimento se intensificou quando Milei reafirmou suas declarações em resposta às demandas de desculpas, gerando críticas e condenações por parte do governo espanhol e de outros líderes europeus. O Partido Popular da Espanha se recusou a apoiar a ação do governo, alegando que sua oposição é direcionada ao presidente espanhol, não ao argentino. Este episódio se junta a outros conflitos recentes entre os dois países, como o ocorrido anteriormente envolvendo declarações do ministro dos Transportes espanhol, Óscar Puente.
Em um evento organizado pelo partido Vox em Madri, Milei foi aclamado como uma estrela brilhante da ultradireita, proferindo discursos anti-socialismo e defendendo a união dos ultranacionalistas europeus. Figuras como Marine Le Pen, Viktor Orban e Giorgia Meloni estiveram presentes, destacando a presença internacional da ultradireita. O presidente Pedro Sánchez criticou a reunião, destacando a oposição da Espanha aos valores que representam.