O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta quarta-feira aos trabalhadores e empresários do país que não atendam à convocação da greve geral de 12 horas feita pela oposição para a próxima sexta-feira, como forma de protesto contra o governo.
Convoco ao trabalho, e com o trabalho derrotaremos aqueles que querem prejudicar a nossa pátria, aqueles que querem violência, aqueles que querem levar a pátria a uma desestabilização, disse o chefe de Estado venezuelano a milhares de simpatizantes ao término de uma manifestação convocada pelo chavismo em Caracas em seu apoio.
Maduro disse que está em busca de novas respostas para que haja justiça e paz na Venezuela e garantiu aos simpatizantes que os opositores não terão sucesso em seus planos que, segundo ele, buscam a desestabilização e a materialização de um golpe de Estado.
(Os opositores) estão bêbados, estão desesperados e receberam a instrução do norte de acabar com a revolução bolivariana, afirmou Maduro, que relacionou as atividades opositoras contra ele com o fim do mandato do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Obama vai embora e quer destruir a Venezuela antes de sair, expressou Maduro.
As declarações do presidente foram feitas ao término de uma manifestação do chavismo para demonstrar apoio ao governante, ao mesmo tempo em que o antichavismo realizava outra grande manifestação do outro lado da cidade.
Esta é a segunda vez em dois dias que os governistas se mobilizam no centro da capital venezuelana. Na terça-feira, em atividade similar, os partidários do governo se reuniram para fazer uma demonstração de força perante os ataques dos opositores do Executivo venezuelano.
O governo acusa a oposição de realizar um golpe com a Assembleia Nacional (AN, parlamento) controlada pelo antichavismo após a câmara aprovar o início de um processo para determinar a responsabilidade política do presidente Maduro na ruptura do fio constitucional no país e o suposto abandono de seu cargo. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 20050